Normalmente este sinal precede situações que podem envolver o desencadeamento de uma crise de pânico. As sensações partem do nível psíquico e chegam ao físico. O ambiente parece se comprimir, o teto se aproximar, as paredes se contraírem, pernas e mãos tremem, o suor começa a escorrer e o coração mais parece uma bomba prestes a explodir. A boca fica seca, e todos os sintomas de um Transtorno de Pânico podem estar presentes. Esta angústia sem precedentes é muito comum e não faz distinção entre raça, sexo, idade ou classe social. Um medo sem razão invade a mente destes pacientes, que normalmente sofrem de uma ansiedade exacerbada.
Também é preciso compreender a facilidade com que esses pacientes adquirem uma depressão, por se isolarem de pessoas e locais que possam gerar contextos claustrofóbicos, pois se deixam dominar pelo medo, recolhendo-se a lugares nos quais se sentem mais seguros. É fundamental, assim, tratar este transtorno, para que ele não se agrave e evolua para outras doenças psíquicas. Neste sentido, é importante aliar a psicoterapia à psiquiatria. Os ansiolíticos e os antidepressivos são as categorias farmacológicas mais indicadas neste tratamento, pois ajudam a inibir a serotonina, responsável pela ansiedade, embora o paciente ainda corra o risco de ser novamente invadido pelo medo assim que deixa de tomar os medicamentos. Aí é que entra em cena a psicoterapia, com o objetivo de reestruturar a mente, identificar os medos e trabalhar os aspectos irracionais de cada um deles. A cura completa é, assim, algo bem real e tangível.
Tanto o claustrofóbico quanto seus familiares devem aprender a aceitar esta realidade, antes de tentar transformá-la. Só assim será possível eliminar de vez estes incômodos efeitos do cotidiano muitas vezes massacrante da nossa civilização. O autoconhecimento e a compreensão de si mesmo podem ajudar o paciente a se libertar desta e de outras fobias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário